Dr Bertonilson Marques

ULTRASSOM NA ELETROTERAPIA “FES”

ORIGEM DA QUIROPRAXIA

QUE É UTRASSOM? Ultra-som a velocidade do som no ar é de 330 m/s. O ouvido humano pode ouvir freqüências acima de cerca de 18000 Hz (18 kHz). O comprimento de onda do som audível (calculado usan  do a equação 4) para o qual o ouvido é mais sensível (cerca de 1,6 kHz) é cerca de 20 cm. 

Nas freqüências ultra-sônicas (acima de 18 kHz), o comprimento de onda torna-se tão curto que o som não corre muito longe através do ar. (A 1,5 MHz, o comprimento de onda é de cerca de 0,2 mm.) Contudo, o ultra-som se propaga através da água, um meio no qual a velocidade do som é de 1500 m/s. A 1,5 MHz o comprimento de onda na água é 1 mm. Esse fato é usado na medicina já que a maioria dos tecidos corporais são constituídos principalmente de água e os comprimentos de onda milimétricos nas baixas freqüências de megahertz usadas (0,75-10 MHz) são comparáveis ao tamanho das estruturas tissulares com as quais é necessária a interação. Segundo Wadsworth e Chanmungan, 1 mega-hertz penetra o equivalente a 5 centímetros, e 3 mega-hertz, a 3 centímetros. O estudo também mostra que, quanto maior a quantidade de proteína, maior é absorção do ultrassom, e que, quanto mais próximas estão as moléculas do meio, mais o ultrassom se propaga.

As colisões geram uma maior vibração nas moléculas, e isso acarreta um aumento na temperatura. Como a conversão de energia sonora em calor é decorrente do aumento do movimento molecular, segue-se que a quantidade convertida dependerá da natureza dessas moléculas e da freqüência/comprimento de onda do ultrassom.

O QUÊ É FES? FES corresponde a abreviação do termo inglês Stimulation Eletrical Funcional, que significa Estimulação Elétrica Funcional. A FES é uma forma de eletroterapia capaz de produzir contrações musculares com objetivos funcionais, isto é, pode ser aplicada de forma a se obter uma contração muscular durante uma atividade funcional, com a finalidade de facilitar o controle do movimento e/ou da postura. A mesma estimulação elétrica também pode ser aplicada terapeuticamente por curtos períodos, a partir de uma intensidade que cause contração muscular, sem que esteja ocorrendo um movimento funcional, como forma de induzir o fortalecimento muscular. Esta forma de terapia é denominada Neuromuscular Electrical Stimulation (NMES), isto é, estimulação elétrica neuromuscular.

ORIGEM

Os estudos iniciais mostra  que a eletroterapia foi usada através do século XX usaram correntes galvânicas interrompidas (pulsos unidirecionais que duravam mais de 1 s) para produzir contração em músculos denervados. Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite a energia eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos diagnósticos (a eletroneuromiografia, por exemplo).

Atividades de fisioterapia em Hospital Geral em meados do Sec. XX nos EUA. Paciente sentado com a profissional aplicando um aparelho de eletroestimulação no seu ombro

Uso Terapêutico da Corrente Elétrica

Com emissão de ondas continua e pulsado, tem seus efeitos fisiológicos aumento da permeabilidade da membrana celular, permitindo e potencializando reações metabólicas com, trocas e reabsorção de líquidos e substratos.

Efeitos mecânicos: Aumento da circulação sanguínea, promovendo a neovasculação (formação de novos vasos)

Efeitos químicos: Liberação de histaminas, e agente quimiotáxicos, ( media dores da inflamação, direcionamento de reparação tecidual ou lesão celular.

Efeitos analgésicos: Ativação do ciclo de cálcio, estimulações e fibras nervosas eferentes.

Efeitos de cicatrização ou reparação da lesão: Aumento da síntese protéica, promovendo também a síntese de colágeno.

Contra indicações:

 

  • Aplicação direcionada ao coração;
  • Tumores;
  • Gravidez;
  • Globo Ocular;
  • Endopróteses;
  • Implantes metálicos;

 

  • Processos infecciosos;
  • Tromboflebites;
  • Varizes;
  • Portadores de marca-passo;
  • Órgãos reprodutores;
  • Tecido cerebral

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

https://fisiofacsul.wordpress.com/wp-content/uploads/2009/03/sheila-kitchen-eletroterapia-pratica-baseada-em-evidencias.pdf

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